Uma visão geral das sociedades de Formëna
Por Igaton
Dartin, Historiador da Universidade de Burckhardt
Na cultura das
sociedades de Formmëna (ou Domínios Nortenhos na língua comum do urbar), os
adans, nós, humanos, vieram do oeste há muito tempo atrás, do outro lado das
Montanhas Cinzentas (Montanhas de Névoa, Mïsá Oronte em sinorin). Estudos mais
aprofundados enfatizam que naquela época não havia muita coisa deste lado além
de florestas, rios, montes e monstros. Logo foram formadas as primeiras
Cidades-Estados: Íctus, Lectio e Latet. Essa época é considerada até hoje como
a era de ouro da nossa sociedade: grandes guerreiros, grandes filósofos, arte e
arquitetura mais bela floresceram. As cidades cresceram muito e com o tempo
expandiram seus territórios, guerrearam entre si, tornaram-se grandes reinos.
Lectio fora a
primeira cidade a começar um grande processo de expansão, dominando todo o
território às margens do Édëar (O Mar do Meio ou O Véu, mar ao sul do
continente). Aos poucos, não sem resistência, os povos das outras cidades foram
sendo assimilados ou fugiram para reconstruir suas sociedades ao longo do
continente. Remanescentes das duas culturas migraram para o norte, onde as
novas cidades foram fundadas, acredita-se que a expansão da cidade-estado de
Lectio fora responsável por espalhar a raça os adans por toda Formëna.
Há bons indícios
de que o território hoje conhecido como os pântanos de Odorën (Terras Mortas ou
Pântanos Negros) uma vez fora o reino de Latet. Exploradores e aventureiros
clamam ter visto cidades em ruínas, templos, e até castelos com uma arquitetura
só vista nas antigas descrições deste povo. É uma pena que não possamos afirmar
com certeza; expedições de estudo são caras, além de perigosas com todos os
mortos-vivos que rondam os pântanos, daí a atual denominação deste reino pela
maioria dos historiadores como “reino perdido de Latet”. Já o novo reino de
Íctus tem uma história mais clara e simples, fora fundado às margens do Mar
Escarlate (Mar de Ánëar, a norte e leste do continente), floresceu e se
fragmentou em inúmeros povos, e até hoje a grande fortaleza de Kaer o'Craig,
centro do antigo reinado, permanece lá, imponente e impenetrável.
As expansões
desenfreadas das três nações forjaram um eminente estado de tensão – e esta
tensão se tornou guerra que durou aproximadamente cem anos e devastou uma nação
inteira neste processo. Hoje, mais de mil anos depois, o continente encontra-se
bem mais fragmentado, porém aquela mesma tensão parece ainda existir.
Formmëna Hoje -
Os Três Grandes Leões
Hoje, Formmëna é
formada por trinta e sete estados adans, e tem grande parte de seu território
habitada. Três grandes esferas de poder unem uma considerável parte desses
reinos sob suas bandeiras: O Império de Lyon ao norte, a Critânia no sudeste e
Castillo no sudoeste.
O Império de Lyon,
também conhecido por sua bandeira, O Dragonado Nortenho, é formado por treze
condados e tem oito reinos aliados, Arlanc, Edelberg, Grauenburg, Principado de
Jean de Feaux, Mont D'or, Roterstein, Sagnan, Weissenstein. É o maior estado em
extensão, e com toda certeza a melhor cavalaria de todo o continente, sua moeda
é o Dragonado.
A religião
oficial é a antiga crença nos Três Deuses de Íctus – atualmente, o culto a
outras religiões é proibido dentro do território Lyonês e nos reinos aliados. No
passado a tolerância cultural fora muito maior, os territórios conquistados
tinham sua cultura assimilada e preservada como parte do império, mas no último
século houve uma grande revolução cultural: um grupo de pensadores neoclássicos
ganhou muito destaque revitalizando a crença na Divina Tríplice. A religião,
outrora esquecida, rapidamente ganhou muitos adeptos entre a nobreza, pois justificava
suas tradições guerreiras e, em alguns casos, suas extravagâncias. Os magos,
apesar de poucos, mas poderosos dentro da sociedade lyonesa, sempre alvos de
perseguições, acharam nesta fé uma saída para o infinito ciclo de violências. Já
os pensadores, viram ali uma forma de vincular seu conhecimento à ascensão de
seu status social. Quando se trata do povo a realidade é outra: existem tantos
sincretismos e regionalismos que poderiam ser consideradas religiões
diferentes. Ao ver do alto clero, isso é só uma questão de tempo, força e
doutrinação.
Hoje, o Império
passa por uma crise de poder. A ascensão da igreja Trina e o apoio de vários
membros da alta nobreza e da corte ao novo clero ameaçam o poder absoluto da
Imperatriz Ermengard.
A geografia do Império é extremamente heterogênea,
porem é dotada de grandes planícies e vales, ótimos para criação de animais de
montaria. O clima é temperado, as chuvas são abundantes, generosas porem gentis
o que faz com que o ar seja úmido quase que o ano todo.
A Critânia, também
conhecida como o Leão do Mar ou o Merlion Escarlate, é formada por quatorze
províncias e dez reinos aliados, Beláde, Dália, Druzia, Erânia, Garênia, Lessátia,
Ludívia, Lugária, Lutânia e Redênia. Localiza-se no extremo leste do continente
e é a grande potência naval de Formmëna. É o único reino que tem costa para os
dois mares, Endëar e Ánëar, e controla a maior parte do comércio ultramarino do
continente. Sua moeda oficial é a Coroa, apesar de existirem outras moedas
locais, e uma grande comercialização em Grão, a moeda da sociedade anã.
A Critânia não
tem uma religião oficial, mas existem duas grandes crenças que brigam por este
posto. O povo, ainda é crente na religião da terra, que é uma espécie de druidismo,
não tem um nome específico, crê na natureza e nos espíritos que nela habitam. Porém
existe também a religião dos nobres, o Helionismo, uma crença militar, mais
voltada para força que vê Hélion, o pai de do sol como grande deus salvador e
guerreiro. O Rei Leofrick vem mantendo certo equilíbrio entre as duas religiões
no ultimo século, mantendo festividades e rituais de ambas. Mas esse equilíbrio
é abalado a cada dia: druidas são encontrados mortos, sacerdotes de Helion são
atacados nas ruas, enquanto membros do alto clero das duas religiões cobram
atitudes do governo. Outro fator conflituoso é a recente emancipação da
província de Newshire, local do mais importante porto do reino e da grande
universidade de Burckhardt, a maior potência intelectual do continente.
A geografia da
Critânia é povoada de colinas e planaltos, sendo um pouco mais montanhosa ao norte. O clima é frio
e chuvoso, o céu acinzentado é um dia comum nas partes mais internas do
reinado, porém a costa, principalmente ao sul, tende a ter um clima mais quente
e aberto.
O reino de Castillo,
também conhecido como a Mantícora Celeste, é formado por dezesseis províncias e
nove reinos aliados, Alman, Andajur, Avïs, Hibéria, Portocalli, Sadres, Sebilla,
Tiazza e Tichilla. É o reino mais a oeste do continente, às margens do Ánëar e
faz fronteira com a região conhecida hoje como Ärdin, território que se
encontra ao sul do atual reino da Hibéria e é a única ligação por terra dos
continentes de Formmëna e seu irmão ao sul, Yarmmëna. Sua moeda é o Florão. É
considerado o reino com maior poder bélico em todo o continente devido a sua
organização militar e o exército mantido e treinado pela Igreja. Todo homem e
mulher adulto deve estar pronto para servir este exercito, ou já o serviu por
no mínimo 3 anos de suas vidas.
A religião
oficial é a Luz Eterna, a qual tem o Rei Barric como sumo sacerdote e líder
religioso. Castillo vive um eterno ciclo de perseguições contra usuários de
magia e membros de outras religiões. Há, dentro da igreja, uma organização
"jurídico-militar" destinada a caçar e julgar usuários de "magia
negra" e "hereges" ou qualquer outro crime contra a fé na Luz
Eterna. Esta organização é conhecida unicamente como Inquisição. Seus paladinos
e caçadores de bruxas são especializados no combate contra usuários de magia e
criaturas mágicas. Aqueles chamados de "inquisidores" são
investigadores extremamente habilidosos, muitos, inclusive, dotados de
habilidades especiais concedidas por sua fé.
Seu território é
principalmente formado por longos planaltos, sendo mais montanhoso a leste. O
Clima é ameno e quente, chuvas rápidas e fortes são comuns em certos períodos
do ano, mas um céu azul e sem nuvens é o natural.
Outros
Territórios de Formmëna
Um território
muito conhecido são as chamadas "Fronteiras Livres", uma vasta zona “selvagem”
num vale entre as esferas de poder controladas pela Critânia e por Castillo,
assim como uma estreita faixa de terra ao norte dos pântanos negros.
Essas terras
fazem parte de um tratado feito pelos reis do passado com os elfos, o Tratado
de Alas, que dizia que “adan algum destruiria, construiria, ou delimitaria
posses naquelas terras”. É possível ver, em documentos antigos, brasões
marcando esse território, como se fosse um reino élfico; mas esse conceito caiu
por terra há muito tempo. Os elfos têm uma visão de mundo muito diferente dos
adans: eles não traçam fronteiras, não tem um sistema político como o nosso.
Existe um só rei e rainha que reinam eternos e soberanos acima de tudo e todos,
inclusive das outras raças – ao menos é no que os elfos acreditam, então para
eles é como se todos fossem vassalos em suas terras. Caso queira s aprofundar
mais sobre esse assunto, eu aconselho ler o trabalho de Xavier Cruz, um
historiador castillano que passou toda sua vida compilando e traduzindo
manuscritos élficos encontrados em expedições das mais diversificadas. Muito de
seu trabalho fora perdido com a ascensão da Igreja da Luz Eterna e a destruição
da Universidade de Avïs, mas várias cópias de seus manuscritos podem ser encontradas
ainda hoje na biblioteca da universidade de Burckhardt.
Porém, apesar
dos tratados do passado, há muito tempo já existem cidades adans dentro das
Fronteiras Livres: algumas construídas em meio à floresta, seja por desertores
de algum reino ou mesmo por refugiados de guerras passadas, outras próximas às
estradas como locais de reabastecimento para mercadores que cruzavam as
Fronteiras. Independente de sua origem, muitas dessas cidades cresceram e
prosperaram; hoje vivem da caça, da extração de madeira, do comércio e de
inúmeras outras atividades, com suas próprias leis e economia diversificada. A
única parte do acordo inicial que nunca fora quebrada é a ausência de domínios
e delimitação de terras por famílias nobres. É como diz o ditado: “não há para
quem se curvar nas Fronteiras Livres”. É uma terra sem dono e praticamente sem
lei real, onde a “justiça” é feita com as próprias mãos.
Também merecem
destaque os Seis Reinos do noroeste. Muitas vezes chamados de Reinos Selvagens,
são territórios tidos como “não civilizados”, isolados próximos às Montanhas
Cinzentas. São governados e habitados principalmente por goblinoides, formando
a "Aliança dos Seis Irmãos". Até onde se sabe, religião, comércio e
ordem pública são inexistentes ali: tudo segue uma hierarquia tribal-militar e rege
a lei da força. Textos élficos traduzidos por Xavier Cruz indicam que os
goblinoides foram reclusos a esses territórios há muito tempo, após eras de
conflitos com os elfos, e mais tarde com adans e anões. Hoje eles ainda podem
ser encontrados em todo o território de Formmëna, porém em pequenos grupos e
quase sem nenhuma organização. Há relatos de que a sociedade élfica até hoje
mantém uma elite de guerreiros elfos especializados na caça e extermínio de
goblinoides, esses seriam chamados de Ahtärea.
Outro território
que merece destaque são as Ilhas no Norte que são habitadas por povos tidos
como bárbaros, muitos descendentes de uma antiga linhagem adan, os aduan,
conhecidos erroneamente como “meio-gigantes”. Encontram-se afastadas do
continente, e formam o que seus habitantes chamam de Reino de Saaret. Segundo
os estudos apresentados por Fariah Edlesblud, grande historiadora edêna, esses
povos vivem principalmente da caça, pesca e da pilhagem. Seu trabalho é ainda
superficial, analisando a cultura saarênha a partir de relatos de pescadores,
ou documentos históricos encontrados no continente, então não há, ainda, muito sobre
seus costumes e crenças. A historiadora especula que eles tenham uma fé
politeísta, devido à variedade de amuletos e tatuagens encontrados em
guerreiros mortos durante saques. Provavelmente sua fé valoriza muito a força e
o respeito ao combate, visto que membros desses povos costumam resolver suas
diferenças com lutas corpo a corpo ou, em casos mais graves, batalhas até a
morte.
Elfos
Os estudos de
Xavier Cruz demonstram claramente que os elfos ainda vivem em Formmëna, assim
como em quase todo o planeta, até onde se pode afirmar. Sabe-se da existência
de três grandes cidades ocultas sob as matas densas das florestas ainda preservadas
do continente, Alas, Almäs e Ïlfen. E dizem haver outros tantos pequenos
vilarejos, alguns conhecidos, outros especulados. Segundo os estudos de Cruz, um
dos maiores motivos para a presença élfica em Formëna é a concentração de seus
"descendentes" malignos, os goblinoides, no continente. Não há
documentação, ou mesmo prova concreta, não se sabe exatamente como ou o porquê,
mas, segundo os próprios embaixadores da sociedade élfica, de alguma forma os
primeiros orcs foram elfos um dia. Desde então, a raça élfica tem por um de
seus objetivos extinguir os goblinoides. Em um de seus artigos, Cruz expecula
que o rei elfo, Alatar, fez residência em algum lugar de Formmëna nos últimos
séculos, acredita ele que transitando entre as três grandes cidades de tempos
em tempos. Crê-se que sua esposa, a rainha Amill, encontra-se a leste, além
mar. Harynon, o príncipe revoltoso, aparentemente está no oeste, mas há
indícios de que vários elfos simpatizantes à sua causa podem ser encontrados em
Formmëna. Já sobre a princesa, Aranel, não há indícios de seu paradeiro em nenhum
dos trabalhos de Cruz. Adans e elfos têm uma relação até amistosa durante a
história, em um artigo para a antiga universidade de Avïs, Xavier Crus brinca
que “basta respeitar seus territórios e não dar muita importância para o ar de
superioridade élfica”. Até hoje é muito difícil avistar elfos em meio à
sociedade humana, mas nos últimos séculos seu número tem aumentando
gradativamente, talvez devido à suposta guerra élfica que está por vir e fora
especulada por Cruz em seus trabalhos. Suas crenças rodam as voltas de um deus
único, Er, que criara os elfos como a raça perfeita para tomar conta deste
mundo e as outras criaturas são corruptelas da perfeição élfica.
Anões
Segundo textos
providos e traduzidos para urbar por Grimgorl Haraz, historiadora anã e membro honorário
da universidade de Burckhardt, sabe-se da existência de cinco reinos anões que
se estendem por todo o subsolo de Formmëna e mais além: Dalduum, Duggenbur, Farkak,
Gombarduggen e Omurad. Porém só se conhece a localização da entrada de três
desses reinos: Dalduum, tem um grande portal nas Fronteiras Livres, próximo ao
território do reino de Edelberg; Gombarduggen, tem uma enorme praça de comércio
nas montanhas cinzentas no território da Hibéria; Omurad tem duas entradas
muito conhecidas, uma no território da Redênia e outra na Critânia, próxima a divisa
com a Nova República de Newshire. Adans e anões sempre tiveram uma boa relação
durante a história, o comércio entre as duas raças sempre foi lucrativo para os
dois lados. Na maior parte do tempo, importam-se minerais extraídos das profundezas
da terra, onde poucos adans conseguiriam sobreviver, e exportam-se produtos
alimentícios, na sua maioria cervejas e carne, víveres difíceis de produzir sob
a terra. É fato conhecido que existe uma sub-raça adan que fora acolhida há
muitos séculos pela sociedade anã, são conhecidos como cazadans, alguns
historiadores especulam que esses seriam os descendentes do reino de Latet que
pediram abrigo antes de seu reino ser completamente destruído. Em compensação,
o relacionamento entre anões e elfos só tem piorado com o passar dos anos. Em
resumo, os anões vêem os elfos como criaturas fracas e medrosas. Já os elfos vêem
os anões como seres sujos e maltrapilhos. A ascendência élfica dos goblinoides
também não ajuda muito, visto que os anões têm travado uma guerra infinita com
essas criaturas no subsolo do continente. Ainda é raro ver anões em meio a
assentamentos humanos, mas esse número vem crescendo exponencialmente, não se
sabe exatamente o porquê. O destaque vai para a cidade de Rastrar, cidade
fundada na parte sul das Fronteiras Livres habitada principalmente por anões
vindos do reino de Omurad. Especula-se que existam algum tipo de guerras entre clãs
– o que gera refugiados – ou que os membros da raça que vem para a superfície
estão fugindo da guerra contra os goblinoides. O que se pode falar com certeza
é que nenhum anão tocará nesse assunto e, na maioria dos casos, os anões que
vivem na superfície são mal vistos por aqueles que ainda vivem sob a terra. Sua
religião principal é a crença nA Rocha e a criação do mundo através dela. Em
resumo, o desgaste dA Rocha primordial criou o mundo, e cada ser fora criado de
um aspecto dos subprodutos Dela, e daí viriam os Sete Pais fundadores dos
reinos clãns e costumes dos anões.
Raças
de Formëna
Adans
Também são
conhecidos como humanos, ou Shanans, dependendo da região. Costumam viver até
10 décadas, em raros casos são capazes de aprender a utilizar magia e costumam
ser muito beligerante em sua sociedade, vide nossa história. Falamos sobre seus
reinos e localizações, mas não falamos das diferenças que essa raça apresenta.
Aparentemente existem quatro sub-raças humanas que classificarei de Adans,
Aduans, Cazadans e os raros Anadans.
Adans são a sub-raça
mais comum, daí o fato de denominar-se a raça com este nome. Sua pele pode
variar muito, indo do marrom escuro até tons amarelados e beges, seus olhos vão
do azul ao castanho escuro. Costumam ter entre 1,60 e 1,80 de altura e pelos
pelo corpo de tons variados, castanho, ruivo, loiro.
Aduan, também
são conhecidos como meio-gigantes. Suas peles costumam ser bem claras, podendo
ir de um cinza azulado, até tons de bege e branco, seus olhos costumam ser
claros, tons de azul, verde, violeta e até mesmo amarelo, mas por algum motivo
eles costumam ter a esclerótica preta e não branca como as das outras sub-raças
humanas. Sua altura varia de 2,00 a 2,50 de altura, mas há relatos de membros
com até 3,00. Costumam ser bem peludos, com tons variando geralmente entre o
ruivo o loiro e o branco. Além de serem extremamente fortes.
Cazadan são os
homens das profundezas, eles costumam ter pele mais escura, entre o marrom e o
preto, seus olhos costumam ser muitos claros, com tons de cinza e até mesmo
sendo completamente brancos. São mais baixos indo de 1,40 a geralmente 1,60.
Seus corpos costumam ter poucos pelos, até mesmo alguns não tem cabelo ou
sobrancelha, mas quando o tem costumam ser muito escuros e ralos. Costumam ser
magros, ágeis.
Anadans, os
homens do passado, são muito raros e costumam se parecer muito com os Adans e
tem uma variedade de aparência tão grande quanto. Sua maior diferença é a
estranha ligação com o mundo natural, uma forma de instinto natural. Além de
seu período de vida ser muito mais longo, assemelhando-se ao de um Anão.
Sabe-se que o Rei Leofrick, da Critânia é um membro dessa sub-raça.
Elfos
São conhecidas apenas
duas sub-raças élficas, os Altos e os chamados Nômades. É importante lembrar
que elfos tem uma ligação natural com a magia, assim como uma agilidade
estranhamente sobrenatural. Até onde se sabe, a grande diferença está na
duração de suas vidas e não em suas aparências. Dizem que os Altos elfos vivem
desde sempre e para sempre, enquanto o período de vida de um Nômade é de
aproximadamente 10.000 anos. Seus tons de pele podem variar até mais que de um
Adan, indo do preto até o branco, passando por tons de bege, verde claro e
azul. Seus cabelos e olhos também variam muito podendo ter as mais variadas
cores, assim como há casos de indivíduos com cabelos de mais de um tom de cor.
É importante notar que elfos não tem barba, ou mesmo pelos em outras partes do
corpo, além da cabeça. Costumam ter entre 1,50 e 1,60 e outra característica
notável é a tão famosa orelha pontiaguda.
Anões
Não existem sub-raças
anãs, mas existem clãns, que para eles é algo muito mais marcante e importante.
Os anões têm uma sociedade de classes sociais bem marcadas, dividida em
famílias aristocráticas, todos são parte de uma família, e seu sobrenome dita
seu status social. Seu tom de pele não varia tanto quanto de outras raças, indo
do marrom claro até o bege. Costumam ser muito peludos, tendo normalmente
barbas exuberantes e bem cuidadas, o que é parte fundamental da cultura anã, um
anão sem barba nunca vai ser respeitado por seus pares, suas cores podem ir do
preto até ruivo, passando por tons dos mais diferentes de castanho. Anões
loiros e de pelos prateados são raros, mas existem. Sua altura vai de 1,10 a
1,30 e sua expectativa de vida é de aproximadamente 600 anos.
Halflings
Pequeninos, são
considerados crianças como sociedade, e vivem reclusos em vilas pouco
acessíveis nas mais remotas partes do continente. Amam conforto e boa comida.
Pouco se sabe sobre eles devido a reclusão de sua sociedade.
Centauros
Os homens
cavalos das florestas. São raros e costumam viver em sociedades tribais
escondidas nas florestas. Uma grande amiga, Eleonoren Galaz conduz uma pesquisa
muito interessante sobre a sociedade dos centauros, chegou até a morar em uma
tribo por alguns anos.
Goblinoides
Orcs, goblins,
hobgoblins, bugbears. Monstros que vivem em tribos moldadas pela lei do mais
forte. São muito mal vistos e costumam dar razão para tal. Mais estudos ainda
devem ser exercidos para melhor entender essas criaturas.
Planares
Criaturas muito
raras e misteriosas, são humanóides as quais suas linhagens foram tocadas por
seres de outros planos, sejam eles angelicais, abissais ou mesmo elementais.
Não formam uma sociedade e são raríssimos, não se sabe sua origem exata, ou
como são gerados, mas podem nascer de pais de outras raças por algum motivo. Um
destaque para os estudos de Allan Gustafysson, professor de Abjuração aqui na
universidade, sobre a suposta origem dos planares, inclusive o termo “planar”
fora cunhado por ele.
Homens lagarto
São seres
misteriosos, na sua grande maioria vindos do sul, de Yarmmëna. Não há estudo
algum sobre essas criaturas, o que se sabe é que são originário de um grande
reino incrustado no deserto dos domínios além mar.
Sereianos
Também
conhecidos como tritões. São humanóides aquáticos que vem de uma sociedade no
fundo do Mar Escarlate. Apresentaram-se como reino para a superfície há poucas
décadas e mantem relações diplomáticas com o reino da Critânia.
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