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Rogério Isso Cast

Essa é a primeira gravação do Rogério Isso, a primeira!

Turma do Cebolinha, ops, quero dize Turma da Mônica Laços, que filme!

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Vou começar o texto fazendo um “mea culpa”, pois não sou um grande leitor de Tuma da Mônica. Tive mais acesso as animações, mas adoro verdadeiramente tudo que vi e li do maior quadrinho nacional. Gostem ou não, está é a realidade! E é por isso que Turma da Mônica Laços não é somente uma adaptação cinematográfica muito aguardada da obra, como também muito merecida e sensacional! Alô Netflix e demais cineastas estadunidenses que tentam adaptar quadrinhos japoneses, vocês deveriam conversar com o Daniel Rezende e sua equipe, tenho certeza que eles têm boas dicas para dar para vocês. De volta ao filme. Toda a trama gira em torno do sumiço de Floquinho, o cachorro do Cebolinha. No melhor estilo Sessão da Tarde, a turminha saí em uma aventura atrás do melhor amigo do homem, digo, do menino. O impressionante é exatamente isso, a trama em si obedece a um estilo de narrativa já bem conhecido do público, mas consegue encantar, emocionar e surpreender. E não é só isso, o filme transita de...

Tira seu microscópio da minha miçanga... ou melhor Ciências humanas: um lugar de subjetividades

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Achou que este blog era apenas sobre cultura pop e assuntos sem nenhuma relevância social? Achou errado otário! Rogério Isso é um lugar do caos, e como todo lugar do caos que se preze, tem de tudo nele, incluindo o tema científico. Mas os dois malucos que coordenam essa zona são das humanas, portanto, vamos ficar mais restritos a essa área de conhecimento. E para inaugurar esse tipo de post no nosso blog, nada melhor do que discutir a subjetividade nas ciências humanas. Se você é um amante das ciências humanas, um estudante ou um profissional da área, muita calma nessa hora. Não vou trabalhar nenhum autor neste texto, o tema é complexo, não pretendo e nem quero esgotá-lo neste texto. Minha intenção é falar com essa galera das ciências exatas que vem colocar seu maldito microscópio nas nossas miçangas e dizer que o que fazemos é opinião com regras e não ciências. Então se você é um destes malditos, sente e leia! Vou dividir o grupo das exatas que nos criticam injustamente em dois ...

Uma analise da mais rejeitada obra de Terêncio, A Sogra, e o humor contemporâneo

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Esse é um texto um pouco diferente do que temos visto aqui no blog, eu quero ter uma conversa mais séria. Sei que não é o que normalmente acontece, as vezes acho que é interessante desafiar suas expectativas. Vamos falar sobre comédia, sobre humor, mas de uma forma mais séria. Publius Terentius Afer, ou Terêncio, foi um poeta e dramaturgo romano durante a República Romana no século II a.C., ele tem uma visão peculiar e diferenciada sobre a condição humana quando trata-se de outros de sua época, visto que há relatos de que iniciou sua vida como escravo, fora educado e libertado. Esta vivência e dualidade provavelmente são a inspiração para sua frase mais famosa: "Homo sum, humani nihil a me alienum puto"; que pode ser traduzida como: “Sou humano, e nada que é humano me é estranho”. Neste texto vamos falar de uma de suas obras mais mal vistas em sua época, Hecyra, ou A Sogra e a utilizarei para traçar um paralelo com a comédia contemporânea. A Sogra conta a história de Pâ...

Uma arma poderosa: a trilha sonora

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Sim senhoras e senhores, este texto é sobre uma das armas mais poderosas dos conteúdos audiovisuais: a trilha sonora! Em momentos certos, a trilha pode levar um filme da nota 2 para nota 4, no entanto, em momentos errados, pode ser a derrocada de uma cena que estava genial. Vamos refletir um pouco sobre isso? Começando pela minha área de especialidade neste blog, os animes! Se formos falar de aberturas e encerramentos a lista fica enorme, se incluirmos aí temas durante a animação então, lascou. Aqui vamos ficar com Shingeki no Kyojin como exemplo. Detalhe importante: eu não estou lendo o mangá, apenas vendo o anime. Amei as duas primeiras temporadas, embora a terceira tenha me decepcionado. Não dá para falar do desenho sem falar de sua primeira abertura, Guren no Yumiya. Ela é fantástica, me lembro como se fosse ontem: idos anos de 2013, a abertura é mostrada como trailer, o hype foi às alturas! Guren no Yumiya trazia a força do conceito de Shingeki no Kyojin. Suas outras abertu...

Charles & Erik

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A cadeira de rodas range ao passar sobre a superfície de borracha. O plástico das rodas improvisadas é torto e precisa de um pouco mais de força para ser empurrado do que o das cadeiras normais. A luz é pouca, natural, na sua maioria. Nenhuma lâmpada por perto, nenhuma fiação, nenhuma grade. Uma prisão feita de plástico e borracha. Suspensa e longe de todos. O corpo magro e musculoso se levanta em meio aos lençóis. Cabelos ralos, brancos, penteados para trás. Um leve sorriso ao perceber o visitante. - Chegou cedo, Francis. – a voz é grave, rouca, idosa, mas com uma profundidade, uma força que não parecia caber naquele corpo e, no fundo, um tom de chacota. - Francis? Porque essa formalidade agora, Erik? – o homem careca desliza sua cadeira de rodas com certa dificuldade no chão emborrachado. – Como está, velho amigo? - Da mesma maneira que nos últimos 15 anos, Charles. Como estão Grace e Scott? E o bebê? – Erik pega em um armário de madeira um par de xícaras e uma chaleira. ...

A raça mais odiada do RPG: os...

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Mil raças para amar e odiar   Há quem odeia os elfos, há quem os ame. Temos os partidários dos anões e seus haters. Têm também aqueles que são como o Tolkien, simpatizantes dos robbits, mas tem aqueles que são sem coração e não sentem nada por essas doces criaturas. Todas essas raças têm seus fãs e seus odiadores, mas existem alguns seres que só existem no mundo do RPG para serem odiados. De fato, ogros, orcs e gobilins são muito odiados, mas NADA, nada se compara a raça dos ADVOGADOS de RPG. Leitor amigo, deste já peço desculpas pelo meu clicbat. Contudo, essa foi a maneira mais inteligente que arrumei para iniciar um debate sobre essa raça maldita que infesta várias mesas por todo o mundo. Aqui neste texto vamos descrever algumas das características desses seres, seu comportamento, e como vencê-los! Sim, vencê-los, não se é possível jogar e se divertir com um advogado de RPG, devemos eliminá-los. Muitos dos rpgistas de plantão podem se sentir ofendidos ou injustiçados ...

Dragon Ball Super: Broly. Um filme curiosamente confuso

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Vou começar este texto confessando os meus pecados. Primeiro que estou chamando este filme de confuso, não porque ele seja confuso em si mesmo, seu roteiro ou algo do tipo, mas porque minha experiência com ele foi confusa. Enquanto escrevo ainda não sei o que pensar. Segundo, não vi Dragon Ball Super, na verdade não consegui nem passar dos fillers iniciais, em que 90% da história era baseada nos filmes: A Batalha dos Deuses (2013) e Renascimento de Freeza (2015). O que li e ouvi pela internet me desanima em dar uma nova chance ao Super, mas quem sabe um dia. Enfim, vamos à resenha. A parte técnica do filme reflete a minha experiência com o roteiro, confusa. Se por um lado a TOEI acertou em cheio na trilha sonora, que é maravilhosa, errou, e muito, na animação. Ela é inconsistente, com frames horríveis que conseguiram me tirar da história em alguns instantes. Ponto negativo para a maioria das cenas de luta, algumas eram muito exageradas, rápidas demais, tão rápidas que não consegu...

Batino!

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Capitã Marvel

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Um deleite! Essa foi minha sensação ao ver Capitã Marvel nos cinemas. Um excelente filme de origem e digo que um dos melhores filmes de herói nos moldes clássicos que já vi. Senti-me com oito anos vendo Christopher Reeve com sua capa vermelha e acreditando que um homem podia voar, ou melhor, nesse caso, uma mulher! A ação do filme é bem pontuada, o humor tem o tom e a intensidade certos, a exposição de informações é orgânica e faz sentido dentro da trama, além de o filme ter um “deus ex gato”, o que me ganha com facilidade, tem Samuel L. “F” Jackson solto em uma atuação ótima, e bem diferente do que temos visto dele nos filmes Marvel. Começando com a escalação de atores e atrizes, para mim Brie Larson está prodigiosa no papel de Carol Danvers. Ela passa com clareza as emoções fortes, o senso de responsabilidade, a gana e teimosia da personagem. Eu acreditei que ela era uma militar de um planeta distante. O texto ajuda, mas ela vende muito bem o papel. Sou suspeito a falar...